domingo, 30 de agosto de 2015
Metal Legends 2 - Helloween.
Segundo programa do quadro "Metal Legends", com os alemães do Helloween !
Indicações de álbuns - Place Vendome, Rage e Hypocrisy
Álbuns: Thunder In The Distance, Unity e The Final Chapter.
Especial Nuclear Assault.
Homenageamos umas das grandes bandas de thrash metal da história, NUCLEAR ASSAULT.
Papo de bangers com a banda Evil Syndicate.
Uma das grandes bandas manauaras, fala um pouco da história e do momento atual.
Metal Relics - Extreme Aggression
Agressão extrema, assim podemos definir esse clássico do Kreator !
Indicações de álbuns - Deicide, Running Wild e Judas Priest
Álbuns: In The Minds Of Evil, Port Royal e A Tribute To The Priest.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
O grande VIPER está no UNITED BY METAL, sim, conversamos com um dos membros fundadores da banda, o guitarrista FELIPE MACHADO falou, entre outras coisas, do seu primeiro álbum solo, "FM SOLO" e, logicamente, do VIPER, confiram !
Capa do álbum solo |
Val Santos, Felipe Machado, Rob Gutierrez e Guilherme Martin. |
Viper ! |
1 – Felipe, em primeiro lugar, quero dizer que
é um enorme prazer bater esse papo com você, bem vindo ao UNITED BY METAL. Bom,
você vai lançar seu primeiro álbum solo em breve, FM SOLO, como você chegou até
essa ideia? O que você pode falar sobre o álbum?
Felipe Machado - Foi um álbum que nasceu de maneira bem natural,
há algum tempo eu já queria gravar alguma coisa mais autoral. Há mais ou menos
um ano, eu e o Val Santos começamos a tocar alguns riffs e canções aqui em casa
e daí nasceu o projeto. Comecei a enviar os riffs para ele por email, que me
devolvia com algumas sugestões de bateria. Às vezes ele vinha para a minha casa
e a gente gravava os vocais. Aos poucos foi nascendo FM Solo, um disco que eu
tenho bastante orgulho hoje.
2 – Você pretende montar uma banda pra fazer
shows com seu material solo?
FM - Sim, a banda já está montada e conta com o próprio
Val Santos na guitarra, o baterista do VIPER, Guilherme Martin, e o baixista do
Hollowmind, Rob Gutierrez.
3 – Que músicas você destacaria no álbum?
FM - Difícil escolher uma, ainda mais que o disco
acabou de sair. Então vou dizer... todas.
4 – Felipe, impossível falar com você sem falar
sobre o VIPER. O último álbum de estúdio foi o ALL MY LIFE, com o Ricardo Bocci
nos vocais. Olhando hoje aquele álbum, qual sua opinião sobre ele ?
FM - Gosto muito desse disco, acho que ele não teve
a repercussão merecida. O Bocci cantou muito e o Val fez excelentes arranjos de
guitarra, além de ter composições incríveis do Pit, como sempre. Enfim, espero
que as pessoas possam ouvi-lo um pouco mais.
5 – O VIPER sempre foi uma banda que nunca teve
medo de mudanças, mas também me parece que a maioria dessas mudanças ocorreram
de forma natural, em 1996 vocês deram a guinada mais radical da carreira de
vocês com o TEM PRA TODO MUNDO, com a experiência de hoje, você acha que teriam
feito algo diferente naquele tempo ?
FM - Com certeza. Gosto bastante desse disco, mas
também sei que ele não tem nada a ver com o VIPER. A gente estava querendo
fazer uma coisa bem diferente, o correto teria sido inventar um nome diferente
para aquele projeto em português. Mas, como tudo na vida, agora é fácil olhar
para o passado e dizer que gostaria de mudar uma coisa ou outra. Infelizmente,
na vida não é assim e a gente convive bem com todas as fases do VIPER, mesmo
essa, que não foi tão VIPER assim. É um disco de rock brasileiro.
6 – Qual sua composição favorita no VIPER ?
FM - Gosto de algumas que não ficaram tão
conhecidas, como ‘Dance of Madness’ e ‘Straight Ahead’... Acho que, das mais
conhecidas, ‘A Cry From the Edge’.
7 – O Pit Passarell sempre foi o principal
compositor da banda, e aqui me permita uma opinião pessoal, sempre considerei o
cara um gênio, o que ele fez no SOLDIERS OF SUNRISE, THEATRE OF FATE e
EVOLUTION ainda é impressionante, e mesmo compondo algo totalmente diferente no
TEM PRA TODO MUNDO, ele conseguiu excelentes resultados, o que você pode falar
sobre seu parceiro de banda ?
FM - Ele é um gênio, o cara mais talentoso que já
conheci na música. As músicas e letras que ele cria são incríveis, ele consegue
ler a alma humana de uma maneira simples e muito característica. Fora isso, é
um grande amigo, que conheço desde a infância, é quase um irmão.
8 – Pra exemplificar o que foi dito, THE
SPREADING SOUL (EVOLUTION), KEEP THE WORDS (COMA RAGE), THEATRE OF FATE
(THEATRE OF FATE) E COMING FROM THE INSIDE (EVOLUTION) são grandes exemplos do
quão bom o cara é como compositor, qual a sua composição ou composições
favoritas compostas pelo Pit ?
FM - Acho que meu gosto bate com o seu, porque essas
também estão entre minhas favoritas. Eu colocaria ainda ‘Makin Love’, do Coma
Rage, e Love is All, do All My Life.
9 – Em 2012 vocês anunciam a TO LIVE AGAIN
TOUR, e pra alegria geral, com a volta de André Matos aos vocais, como se deu
esse processo e quem teve a idéia de tocar os dois primeiros álbuns na íntegra
?
FM - Quem teve a ideia de tocar os dois álbuns foi o
fotógrafo Marcos Hermes, um amigo nosso. Era uma grande ideia na teoria, depois
vimos que foi bastante cansativo na prática. Em alguns lugares, o show teve
mais de três horas, foi uma loucura. Mas acho que compensou, foi uma grande
turnê e acho que as pessoas que tiveram a oportunidade de assistir, gostaram.
10 – O André Matos chegou a declarar que o
álbum que sempre faltará na sua discografia é o EVOLUTION, existiu uma história
que antes de vocês gravarem o álbum, o André poderia ter voltado pra banda, o
que tem de real nessa história ?
FM - Faz muito tempo, mas teve uma época em que o
André saiu, logo depois do Theatre of Fate, para se dedicar à música clássica.
Pouco depois, ele até pensou em voltar, mas já tínhamos anunciado o Pit como
vocal, ficaria uma coisa meio estranha. Pensando bem, teria sido muito legal
ter gravado o Evolution com os dois cantando, nem sei como funcionaria isso na
prática... Mas daí o André formou o Angra e o resto é história.
11 – Existe a chance de em uma futura turnê ou
até mesmo em uma gravação, outras músicas do EVOLUTION sejam cantadas por ele,
além das que ele já cantou ao vivo ?
FM - Tudo é possível – ainda mais em relação ao
VIPER.
12 – Agora a pergunta que jamais se calará
(risos), na verdade duas, existe a chance de um novo álbum de inéditas com o
André e pessoalmente, você quer que isso aconteça ?
FM - Eu gostaria bastante. Posso incentivar, mas
acho que a decisão final seria do próprio André e do Pit, já que eles teriam
que trabalhar juntos nas composições e arranjos vocais. Da minha parte, estou
dentro.
13 – Felipe, de forma tradicional, a gente
termina as nossas entrevistas citando um quadro do nosso canal chamado “METAL
RELICS”, quadro esse que falamos e homenageamos grandes álbuns, quais álbuns
você poderia citar como álbuns importantes pra sua vida como músico e
pessoalmente ?
FM:
Iron Maiden, Iron Maiden
Master of Puppets, Metallica
Álbum Branco, Beatles
Achtung Baby, U2
Downward Spiral, Nine Inch Nails
14 – Felipe, gostaríamos de agradecer demais
pela entrevista, foi um prazer bater esse papo com um ídolo de muitos anos, o
espaço final é seu e conte com o UNITED BY METAL sempre que quiser !
FM - Obrigado, espero que os fãs do United by Metal ouçam e
gostem do FM Solo. Abs, F.
Links para compra do cd em duas opções:
terça-feira, 28 de julho de 2015
O UNITED BY METAL conversou com um ícone da música pesada no Brasil e no mundo, LUÍS MARIUTTI, o músico falou, entre outras coisas, de sua carreira como lutador e professor de Muay Thai e, lógico, seu passado com Angra, Shaman e André Matos, além de sua nova banda, About 2 Crash, confiram !
Luís Mariutti |
1 – Luís, em primeiro lugar é uma honra ter você no UNITED BY METAL, muito obrigado, bem, você é um cara que tem uma extensa carreira na música pesada, Firebox e mais notadamente Angra, Shaman e na carreira solo do André Matos, além de outros projetos, e de repente você se afasta um pouco de tudo, o que rolou pra que você saísse da banda do André Matos ?
Luís - Porque a banda é do André e eu sempre gostei de ter uma banda, as coisas mudaram e eu não me adaptei e também estava um pouco cansado de viver em turnês. Queria ficar mais em casa com minha família e me dedicar ao Muay Thai, que eu sempre deixava em segundo plano por causa da música.
2 – Você e André parecem ter pensamentos e maneiras de agir bem parecidos, vocês sempre optaram pela forma mais difícil pra resolver algo que pra vocês não estava certo, Angra e Shaman eram bandas de peso dentro e fora do Brasil, olhando hoje aqueles tempos, você teria feito algo diferente? Tentaria resolver de uma forma menos, digamos, traumática as coisas?
Luís - Talvez, acho que em certos momentos faltou um pouco de maturidade pra todo mundo. Nos dois casos havia muita briga. Hoje as coisas seriam diferentes pela experiência, mas continuo sendo fiel aos meus ideais e acho que as coisas dão certo pra mim por isso.
3 – Você ainda mantém contato/amizade com os caras da banda solo do André Matos, visto que se irmão (Hugo Mariutti) ainda toca com ele ?
Luís - Tenho contato com o meu irmão e com o Fabio Ribeiro que é um grande amigo. Quanto ao André, Eloy e Zaza, não tenho contato devido a vida corrida, mas desejo muita sorte a eles pelos bons momentos que vivemos juntos.
4 – Duas perguntas em uma, você consideraria uma reunião da formação clássica do Angra e você sente falta de alguma coisa daqueles tempos ?
Luís - Hoje eu tenho a vida que quero. Tenho boas lembranças do Angra e ótimas histórias rs...
Sinceramente não sei responder essa pergunta. Nunca chegou nada concreto a esse respeito e eu vivo olhando para frente. Hoje estou em uma banda promissora, com super músicos que vai fazer a sua estréia no RIR.
Pelos fãs, pelos meus filhos, se eu fosse cogitado eu poderia fazer alguns shows, mas não é uma coisa que eu gaste meu tempo pensando.
5 – E recentemente você entrou na banda que vem sendo chamada de “dream team” do metal nacional, o “About 2 Crash”, como você entrou na banda ?
Luís - Através do Vinicius e do Theo. Eu conheço o Vinícius há muito tempo e quando ele me ligou e me mostrou os sons, não pensei duas vezes.
6 – O som é algo diferente do que você fez até hoje na sua carreira, algo bem moderno mas com uma pegada bem metal, com destaque pra música “Liar”, esse tipo de som novo fez você se interessar mais pela empreitada do que se fosse um estilo como do Angra ou Shaman, por exemplo ?
Luís - Independente de o estilo ser diferente, o principal é que as músicas são realmente boas. O Theo e o Anderson são músicos muito talentosos. O que me chamou atenção foi à preocupação que eles têm com a melodia e o acabamento do som. Eu escolhi a empreitada por isso e por serem caras que tem a mesma visão que a minha.
7 – Luís, como músico, ainda existe algo que você queira realizar ?
Luís - Claro. A gente sempre deve ter objetivos a alcançar. Quero como membro original de mais uma banda fazer o mesmo percurso que fiz com o Angra e Shaman, ser ainda maior.
8 – Pra quem não sabe, você é professor e lutador de Muay Thai, e líder da “Mariutti Team”, a luta sempre fez parte da sua vida?
Luís - Sim. Antes mesmo da música. Pratico artes marciais ha mais de 30 anos. E o Muay Thai sempre fez parte da minha vida, mesmo quando estava em longas turnês. Depois que sai do Andre, resolvi me aprofundar para me tornar um professor. Desde então eu e minha esposa, treinamos com vários tailandeses, participamos de algumas lutas e montamos o nosso time. Hoje temos quase 100 alunos inscritos, alguns graduados e lutadores. Mas é um longo caminho, nunca paramos de aprender.
9 – A gente sempre termina as nossas entrevistas falando um pouco do gosto pessoal dos nossos entrevistados citando um quadro tradicional do nosso canal chamado “Metal Relics”, falando de álbuns clássicos e importantes da história, nessa difícil missão, que álbuns você poderia citar como sendo importantes na sua vida como músico ?
Luís:
AC/DC – Back in Black
Ozzy – Blizzard of ozz
Deep Purple – Machine Head
Black Sabbath – Black Sabbath
Queen I
Esses foram os primeiros vinis de metal que eu ouvi e ouço até hoje.
10 – Luís, foi um prazer inenarrável contar com um ícone do metal nacional no nosso canal, o espaço final é seu, fique à vontade pra falar o que quiser !
Luís - Eu agradeço a entrevista e a todos que acompanham a minha carreira. Em setembro a gente se vê no RIR! Abraços.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Tivemos a honra de fazer uma entrevista exclusiva para o UNITED BY METAL CHANNEL, com um dos melhores frontmen da cena nacional, o primeiro e único, VÍTOR RODRIGUES, Ex - Torture Squad e atual VOODOOPRIEST, confiram !
1 – Em primeiro lugar, é um prazer ter você no UNITED BY METAL, bom, antes de falar do VOODOOPRIEST, é praticamente impossível falar com você e não citar o TORTURE SQUAD, você passou 19 anos na banda, até que em 2012 o público metal foi surpreendido com o anúncio de sua saída da banda, pergunta simples, por que você saiu da banda ?
Vitor Rodrigues – O prazer é todo meu ao fazer essa entrevista com vocês do United By Metal.
Bom, 2012 foi um ano difícil pra mim particularmente falando. Perdi minha mãe no final de 2011 e já estava querendo dar um tempo na minha carreira. Conversei com os caras e eles entenderam completamente a situação. E após a notícia da minha saída, literalmente choveram mensagens e comentários nos meus perfis e na minha page oficial, sem contar a enorme quantidade de e-mails que recebi. Foram muitas mensagens me desejando muito sucesso na minha nova empreitada, desejando muita sorte e rápido retorno, e aquilo mexeu muito comigo. A minha mãe era uma das minhas maiores incentivadoras, e acredito que nem ela queria que eu desistisse. Daí pensei mais um pouco, e decidi retornar, mas queria fazer algo diferente, algo novo. E aí nasceu o Voodoopriest.
2 – Tão logo saiu do TS você montou o VOODOOPRIEST. Como você chegou aos músicos da banda ?
Vitor Rodrigues – Em primeiro lugar fiz uma lista com vários nomes de músicos. Já tinha na cabeça que tipo de banda eu queria, com duas guitarras e riffs, aliados a uma cozinha eficiente e talentosa. Recebi muitos e-mails e um deles foi do Covero me mandando duas músicas e querendo fazer parte do projeto. Vi o grande talento que ele tinha e imediatamente coloquei-o no line-up do Voodoopriest. O outro guitarrista, Renato de Luccas surgiu quando eu já estava finalizando os membros. Ele me enviou uma música inteira – bateria, guitarra, solos – e sem pensar duas vezes chamei-o pra integrar a banda, e ainda me recomendou o Bruno Pompeo para o baixo. Entrei na page do Bruno e vi um grande músico ali, talentoso e com muitas ideias, e o contato foi rápido, apenas perguntei se queria entrar pra banda, e ele aceitou prontamente. Na bateria, tinha sabido que o Musica Diablo, banda no qual Edu Nicolini era o baterista, tinha acabado e ele estava sem banda, mesmo assim não entrei em contato imediatamente. Um belo dia, o Marcos D’Angelo do Claustrofobia liga pra mim falando sobre o Edu, que estava sem banda e seria uma ótima aquisição para o meu projeto. Isso foi muito bacana da parte dele e após falar com o Marcos, liguei imediatamente para o Edu. O resto é história. O primeiro ensaio rolou com uma vibe incrível e ao longo do tempo, a vontade e o esforço que cada um demonstrou, nos mostrou que aquilo não seria mais um projeto, e sim uma banda... o Voodoopriest!
3 – Antes do lançamento do debut álbum, “MANDU”, vocês lançaram o EP “VOODOOPRIEST”, ali rolou tudo o que você queria fazer como membro de uma banda de metal?
Vitor Rodrigues – O EP foi gravado no Norcal Studios com a excelente produção do Brendan Duffey e do Adriano Daga – hoje baterista do Malta. Eu já tinha uma amizade com eles desde a época do Torture Squad quando gravei o Aequilibrium. Ou seja, eles sempre me deram total autonomia do que fazer na gravação, e principalmente o Brendan, que gravou os meus vocais, dando vários toques sobre pronúncia e palavras que funcionavam melhor na língua americana, e isso é muito confortável e te dá muita confiança na hora de testar coisas legais no estúdio. Como era um EP, com apenas cinco músicas, não rolou tudo o que eu queria fazer, mas com o Mandu a história foi totalmente diferente (risos).
4 – Em 2014 vocês lançaram o álbum de estréia, “MANDU”, álbum com uma temática ousada e incomum pra bandas de metal brasileiras, em Manaus temos o GLORY OPERA, que você conhece bem, que já abordou temas semelhantes, como surgiu a ideia do conceito lírico do álbum ?
Vitor Rodrigues – Cheguei a fazer uma participação no álbum Equilibrium do Glory Opera com a música Drowning Into Madness. Pessoal gente fina demais e muito talentosos.
Bom, após o EP, precisava de inspiração para o que eu iria abordar no álbum de estreia do Voodoopriest. Pesquisando aqui e ali me deparei com uma resenha do jornalista Pedro Laurentino Reis Pereira sobre um livro chamado Mandu Ladino, do autor Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco.
A resenha era um verdadeiro resumo do que era a história do livro, do índio capturado após o massacre de sua tribo e mandado para um aldeamento jesuíta onde ele aprendeu a ler, escrever e aonde ensinaram História, Português e Latim. Com o conhecimento adquirido, ele começa a entender a mentalidade do branco invasor e compreende que quanto mais o gado cresce, mais índios são mortos, e mais e mais sua raça vai sendo dizimada. A partir daí ele investe todos os seus esforços em alianças com muitas nações indígenas, e consegue por 7 anos deter o avanço dos invasores, mas infelizmente foi traído pelos Ibiapavas – tribo aliada dos brancos – e morto com um tiro quando atravessava um rio para fugir do massacre. Com um tema tão rico como esse, não tive dúvidas que o álbum de estreia do Voodoopriest seria conceitual, e em honra à memória desse grande herói, Mandu Ladino.
5 – O álbum inicia com a pedrada “DOMINATE AND KILL”, na minha humilde opinião, uma música especial, a música conta uma longa intro, totalmente estilo anos 80 e segue numa pegada impressionante até o fim, fale um pouco sobre a música.
Vitor Rodrigues – Muito obrigado. Ao mesmo tempo em que eu fazia as letras, a gente criava a parte instrumental. A Dominate and Kill veio com uma ideia do Covero e fomos moldando. E confiei apenas no feeling de cada uma delas para escolher a posição que elas ocupariam no CD, dando a ele mais dinâmica. Ela é uma música que já vem com uma intro embutida, e prepara o terreno para o riff principal antes do berro. A letra versa sobre o ataque e massacre dos Aranis, tribo de Mandu, e a captura dele.
6 – Num álbum tão homogêneo é difícil apontar destaques, mas não vamos fugir dessa briga, “EYE FOR AN EYE”, “WARPATH”, “SWALLOWED BY WATERS” e a faixa título são exemplos do poder de fogo do álbum, quais músicas você apontaria como destaque e quais músicas recebem uma melhor resposta do público ao vivo ?
Vitor Rodrigues – Essa é uma pergunta difícil pra responder (risos). As músicas são como filhos e é difícil destacar quem é o destaque. Gosto de todos delas, apesar de que a primeira vez que ouvi a Religion In Flames, o coração bateu mais forte (risos). Agora no quesito “ao vivo”, a Mandu é a música que a galera tem mais participação, mesmo porque ela empolga do começo ao fim com variações entre o thrash e o groove.
7 – O cenário metal, especialmente no Brasil, vive uma fase de boas bandas surgindo e se mantendo, mas sempre falta algo pra melhorar, alguns músicos dizem que o público brasileiro não apóia suas bandas, algo que concordo em parte, mas quais as maiores dificuldades que você vê na nossa cena ?
Vitor Rodrigues – Uma vez, em meu blog - http://vitorvoodoopriest.blogspot.com.br/ - propus uma espécie de enquete perguntando justamente isso: O que falta no Brasil para as bandas deslancharem de vez e sermos reconhecidos? A grande maioria respondeu que o público é o grande responsável pelo o que está acontecendo. A velha história de pagar 200,00 reais para ver uma banda gringa, e não ter 20,00 reais para prestigiar bandas nacionais. Isso é algo muito difícil de se mudar por ser justamente cultural. Junte a isso o preconceito – ainda – dos grandes veículos de mídia e lugares que, na maioria das vezes, não tem infra estrutura nenhuma para que possam mostrar seu trabalho, aí a coisa beira o impossível. Mas mesmo assim continuamos sem desistir. Fazemos tudo simplesmente pelo amor ao estilo.
8 – Vítor, se você pudesse escolher uma banda pra tocar, banda gringa, nacional, que banda você gostaria de ver dividindo o palco com o VOODOOPRIEST ?
Vitor Rodrigues – Slayer!!!
9 – No nosso canal, nós temos um quadro tradicional chamado “METAL RELICS”, no qual falamos sobre álbuns clássicos (Já rolou “DRACONIAN TIMES”, “BENEATH THE REMAINS”, “PAINKILLER”, entre outros), quais álbuns você considera clássicos e essenciais na sua formação musical ?
Vitor Rodrigues – Ah! São muitos! Muitos mesmo!! (risos) Mas vamos lá, na parte death metal: Leprosy do Death. No thrash: Arise do Sepultura. No heavy: The Number of the Beast do Iron Maiden. No hard rock: Creatures of the Night do Kiss... e fora isso tenho influências de outros estilos sem preconceito nenhum, desde que seja boa música feita com o coração, e não com uma caixa registradora no lugar dele.
10 – Vítor, foi um grande prazer bater esse papo com você, desejamos ao VOODOOPRIEST todo o sucesso do mundo e esperamos que vocês consigam manter o altíssimo nível do primeiro álbum nos lançamentos futuros, conte com o UNITED BY METAL sempre que quiser, queremos ver vocês estrearem logo nos palcos manauaras, o espaço é seu para as considerações finais!
Vitor Rodrigues – Não tenho palavras para descrever a satisfação de ter participado dessa entrevista. Muitíssimo grato pela oportunidade e pelas palavras de apoio ao Voodoopriest. Vida longa ao United By Metal e estamos muito ansiosos para voodoozar todos os manauras. Vamos voodoozar!!!!
http://vitorvoodoopriest.blogspot.com.br/
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Papo de Bangers com Glory Opera
Entrevista com o guitarrista Jean Rothen, falando sobre um pouco da história e sobre o futuro da banda, assistam e assinem o canal !
Metal Relics - Somewhere In Time
Uma das maiores bandas do mundo, Iron Maiden, com um dos melhores álbuns do mundo !
Indicações de álbuns - Infection, Sanctuary e Witchery.
Álbuns: Vale dos Suicidas, The Year The Sun Died e Symphony For The Devil !
Metal Relics - Symbolic
O grande Chuck Schuldiner e seu Death, não poderiam deixar de marcar presença com um de seus grandes clássicos !
Indicações de álbuns - Ressonância Mórfica e Nevermore
Dessa vez as indicações são os álbuns: Mapinguari e o homônimo Nevermore.
Metal Legends - Slayer
Primeiro programa do quadro "Metal Legends", e começando bem, Slayer, confiram a primeira parte !
Indicações de álbuns - Katatonia e Sepultura.
Mini quadro do canal, onde fazemos indicações de grandes álbuns, e neste, Last Fair Deal Gone Down e Schizophrenia !
Papo de Bangers com a banda de Manaus, Nekrost.
Uma das maiores bandas do cenário manauara, tendo tocado no maior festival de metal do mundo, Wacken Open Air !
Metal Relics - Metal Heart
Accept, um dos gigantes do metal alemão no canal, com a participação do grande Ricardo Batalha !
Papo de Bangers com Ricardo Batalha.
O redator chefe da revista Roadie Crew, bateu um papo com o UNITED BY METAL, confiram !
Unisonic - March Of Time
Unisonic detonando no clássico do Helloween, "March Of Time", no Monsters Of Rock !
Metal Relics - Beneath The Remains
Grande clássico do Sepultura no Metal Relics, comentem e assinem o canal !
Papo de Bangers com os caras da produtora Black River.
Primeira entrevista realizada pelo canal, confira a primeira parte !
Metal Relics - Draconian Times
Primeiro vídeo do quadro "Metal Relics" do canal, homenageando os 25 anos deste clássico do Paradise Lost !
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